TDAH: Qual o Melhor Tratamento?
Hoje, apesar de não haver cura para o TDAH, existe uma infinidade de abordagens terapêuticas que permitem que as pessoas com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade desenvolvam diferentes habilidades, vivam com qualidade, sejam socialmente inseridos e alcancem grandes objetivos.
O objetivo principal do tratamento do TDAH é que o paciente aprenda a lidar com seus sintomas, evitando ou limitando os prejuízos em sua vida. O entendimento sobre o que é o TDAH e como deve ser feito o tratamento, além de mudanças na rotina, na estrutura e no ambiente em que vive o paciente é de extrema importância.
A abordagem mais utilizada para o tratamento do TDAH é o multimodal, ou seja, a que chamamos de abordagem combinada, que consiste no uso de medicamentos associado a recursos complementares para melhorar a resposta final do paciente. Portanto, inclui a utilização de intervenções psicoterápicas, fonoaudiológicas, psicopedagógicas e também ajustes no ambiente onde o paciente está inserido.
Por essa razão que o diagnóstico deve ser feito individualmente, pois cada indivíduo terá as suas queixas a serem trabalhadas, por mais que haja um “perfil” da pessoa com TDAH.
O acompanhamento terapêutico é de extrema importância, pois ajudará em questões relacionadas à baixa autoestima, organização pessoal e profissional, gerenciamento de prioridades e também no controle da impulsividade, entre outras questões. Percebo que existe a necessidade de uma avaliação neuropsicológica, para que seja avaliado os prejuízos cognitivos e assim, formando-se um protocolo de reabilitação, no qual, influenciará de forma efetiva as respostas emocionais deste individuo, além do encaminhamento para as demais áreas da saúde.
Já com relação a terapia medicamentosa, é algo que só um médico especializado tem competência para indicar, porém há casos que exigem a intervenção de medicamentos, ou seja, é válido não sermos extremistas diante do preconceito do uso da medicação.
O TDAH existe, é uma doença e se não tratada de forma correta acarreta em danos emocionais e cognitivos de forma bastante efetiva e irreversível. Não a banalize, se informem e procurem ajuda profissional.